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Dar Formação e um Rumo à Juventude

 

Rui Pedro Avila e Mister António Luz

Quando estamos afastados da nossa Terra, muito mais saboreamos as notícias que nos chegam e às quais – muitas delas - damos atenção mais cuidada, do que quando estamos no nosso quotidiano no Pico.
Assim aconteceu com a entrevista do Mister António Luz do Lajense, na passada edição deste semanário. Como com ele – enquanto Presidente do V.F.C. e até meio da época passada - tive o prazer de contatar, apreciei sobre maneira algumas passagens da sua entrevista e não resisto a aqui registá-las:
“ (…) quando vim para cá o Futebol andava um pouco esquecido, mas começou a desenvolver-se a partir dessa altura (…) Infelizmente porque alterou aquela mística que se pretendia na altura, ou seja, apostar no jogador local. Isto não aconteceu, o que originou grandes dificuldades ao nível financeiro para que os clubes conseguissem suportar as suas despesas e levar avante os seus projetos.” Mais à frente e já a referir-se ao plantel desta época do Lajense faz uma referência muito realista: “O problema é que o plantel é formado por jogadores que estão a custo zero, logo não tem obrigações, o que leva a muitas ausências nos treinos. (…) Integrei-me neste ambiente (na ilha) e na necessidade que havia em dar formação e adaptei-me a esta nova realidade.” Fim de citação.
Ora entre a falta de um mínimo de responsabilidade por parte dos atletas, em não comparecerem aos treinos, versus, serem os mesmos pagos, a opção julgo que deveria ser mais responsabilidade dos mesmos atletas na primeira opção e continuar a apostar na formação o que, pelo que foi dado ver na época transata, pelo menos com o Mister Lucas nos Juvenis, parecia correr bem.

Acontece por último que, na tarde de ontem, por mera casualidade, já que me dirigi à ADCEO – Associação Desportiva e Cultural da Encarnação e Olivais, para assistir à estreia duma peça teatral em que a minha filha Helena Isabel é intérprete, entretanto fiquei também deliciado por assistir no Campo Fernando Perfeito, daquela Associação, com capacidade para 1000 expectadores, a vários jogos dos escalões de formação que nessa tarde ali disputavam as provas Infantis – Séries D1- Série 1 - A. Futebol de Lisboa http://www.zerozero.pt/associacao mas ed acima de tudo, entusiasticamente acompanhados pelos seus familiares, às centenas, encontrando assim outra ocupação às suas tardes de fim de semana, num ambiente socialmente ameno e de salutar convívio intergeracional.
E é por essa vertente: acompanhar os nossos adolescentes nos escalões de formação – dirigentes e familiares sobretudo - que deverá voltar a tal mística de que falava António Luz, em apostar no jogador local, no futebol da nossa ilha.
Creio firmemente que tarde ou nunca haverá novas disponibilidades financeiras camarárias, para tapar os buracos das gestões ruinosas futebolísticas da passagem pelos escalões nacionais, como fez agora a presidência de Roberto Silva, nas Lajes, ou antes a de Manuel Joaquim, em S. Roque e a de Jorge Rodrigues, na Madalena, antes, volto a reafirmar ser minha plena convicção de que os Clubes picoenses que teimarem na formação a longo prazo esses terão resultados frutíferos.

 

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